sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Exercícios corporais que estimulam o cérebro
O método Bertazzo é para aquelas pessoas que buscam algo além do condicionamento físico tradicional.
O trabalho corporal aqui explora o alinhamento das articulações, o gesto, a expressão individual.
Ensinada na Escola do Movimento, em São Paulo, a metodologia desenvolvida pelo coreógrafo está sendo compilada em livros.
CÉREBRO ATIVO
O primeiro livro da trilogia, "Corpo Vivo", foi lançado em 2010. Agora, acaba de sair o segundo volume, "Cérebro Ativo" (Edições Sesc/Manole, 272 págs., R$ 180).
Falar nessa relação entre cabeça e corpo é pensar na tão difundida quanto mal compreendida expressão "consciência corporal".
O termo ainda era restrito ao papo de grupos alternativos quando
Bertazzo criou sua escola e passou a mostrar a diferença entre o gesto
voluntário, "consciente", e o movimento automatizado.
Sua técnica de reeducação do movimento influenciou a maioria dos trabalhos corporais desenvolvidos no Brasil.
Foi nos anos 1970 que ele começou a trabalhar com a educação do corpo
tanto para cidadãos comuns quanto para profissionais como dançarinos ou
terapeutas.
Sua ideia agora, com os livros, é difundir o conhecimento adquirido em
viagens de pesquisa, espetáculos e em mais de 30 anos de aulas.
"A linguagem do livro é muito singela. Se eu falar de certos
funcionamentos do corpo para sua tia, ela vai me olhar com cara de
paisagem. De que forma devo falar para que ela fique intrigada e se
interesse?", diz Bertazzo.
Usar "cérebro" no título de uma obra que traz sequências detalhadas de
exercícios para ensinar a pessoa a manter-se ereta, respirar melhor ou
equilibrar uma bandeja já é uma forma de ser intrigante.
O que une pensamento e movimento é a organização motora, explica
Bertazzo. E o que mantém a cabeça ativa é o estado de prontidão para
organizar articulações e músculos em cada atividade. "Todo movimento
voluntariamente executado vai recrutar áreas cerebrais", afirma o
professor.
Uma das funções mais importantes da ginástica, segundo ele, é acordar os órgãos proprioceptores.
"Esses órgãos são como sensores localizados nos músculos, tendões e
ligamentos. Eles informam o cérebro sobre a posição do corpo."
Os exercícios ensinados no livro mandam novas informações para o
cérebro, que, além de criar mais conexões nervosas, também vai acumular
um maior repertório neuromotor para a execução de movimentos.
"Se eu armazeno essas experiências motoras, tenho mais ferramentas para
driblar pelo menos uma parte das limitações que podem surgir ao longo da
vida, seja no processo de envelhecimento ou num acidente bobo como
torcer o pé", afirma.
Para tornar o processo mais eficaz, Bertazzo ensina o que fazer antes e depois de cada exercício.
"É como fazer um bolo. Organize os ingredientes. A preparação, quando
você recruta articulações e músculos, desencadeia atos mentais e
processos conscientes."
Ele também recomenda uma atenção especial à finalização do movimento. "É
importante aprender a desacelerar a força desencadeada por cada ação."
GESTOS HÁBEIS
Mas nunca se trata, aqui, de usar muita força ou velocidade. Bertazzo
defende a inclusão de exercícios de psicomotricidade fina (aquela que é
usada, por exemplo, para escrever) em qualquer programa de atividade
física.
"Com gestos hábeis e milimetricamente ajustáveis, você usa muitíssimos
neurônios. Mas muita gente elimina isso da ginástica. Toda aula deveria
ter pelo menos dez minutos de trabalho psicomotor fino."
Se as academias não oferecem, ele sugere a inclusão desse trabalho no dia a dia.
Por exemplo, cozinhando um prato especial (com salsinha bem picada) ou
aprendendo algum novo trabalho manual: bordar, fazer crochê.
"Isso é muito importante em fases difíceis da vida, como em uma
separação ou mudança de emprego. Nesses momentos, o aprendizado motor
torna a pessoa hábil, inteligente. Imediatamente vem a sensação de
solidez e ela fica mais confiante."
SONS
Bertazzo também insiste na importância de soltar a voz na realização dos exercícios.
Bertazzo também insiste na importância de soltar a voz na realização dos exercícios.
"Não é para gritar e mostrar que você é um animal maravilhoso. Mas
expirar forte é emitir sons. E a maioria das pessoas mal expira quando
faz ginástica", afirma.
O que mais causa lesão, diz ele, é deixar o corpo e a cabeça funcionando
no automático. "Muitas pessoas agem como se bastasse falar para o corpo
'vai' para ele obedecer e executar ações necessárias. Aí que elas se
estropiam."
Quando a cabeça funciona, o corpo não padece. E vice-versa.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
EDITAL DO PROCESSO SELETIVO 2014 DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO
BÁSICA E PROFISSIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
GERAIS (UFMG)
BÁSICA E PROFISSIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS
GERAIS (UFMG)
A UFMG faz saber aos interessados que, no período de 20 de setembro a 7
de outubro de 2013, estarão abertas as inscrições ao Processo Seletivo
da Escola de Educação Básica e Profissional da UFMG para admissão,
em 2014, ao primeiro ano do Ensino Fundamental do Centro
Pedagógico (CP), à primeira série dos Cursos Técnicos de Nível Médio
Integrado do Colégio Técnico (Coltec) e ao primeiro ano do Curso
Técnico de Formação de Ator do Teatro Universitário (TU).
O Processo Seletivo de 2014 será regido por este Edital, aprovado em 16 de
julho de 2013 Ad referendum do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CEPE) da UFMG.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Orientações para aula de Balé
Muitos professores entram em sala de aula e derramam sobre seus alunos toneladas de exercícios dos quais eles próprios nem sabem para o que serve, deixando alunos talentosos frustrados porque acabam sendo incapazes de executar movimentos que seus corpos ainda não estavam prontos para realizar.
· O bailarino e a barra
A barra é um dos pontos mais importantes na vida de um bailarino, um exercício mau feito na barra pode causar sérios problemas na execução de passos no centro da sala ou do palco.
Para começarmos a falar de terminologia é preciso aprender a nos colocar na barra, Ao posarmos nossas mãos na barra não devemos esquecer que ela é um instrumento para se chegar ao equilíbrio, por isso devemos ter a consciência da colocação do nosso corpo, não se pendurando na barra. Quanto mais bem colocados, mais aproveitamento muscular terá, e quanto melhor for à execução de cada exercício, mais força, elasticidade, agilidade e saúde ele terá.
Terminologia dos passos
· Demi-plié: (meia dobra) - meia flexão das pernas, cada vez que o joelho dobra, deve-se tentar ir o mais fundo possível sem retirar os calcanhares do chão e empurrar o joelhos para trás para que estejam alinhados as pontas dos dedos dos pés.
· Grand-plié: (grande dobra) - é uma flexão total das pernas que se obtém com uma grande flexão dos joelhos, levando a retirada dos calcanhares do chão.
Começa-se com um demi-plié e gradativamente quando os tendões estiverem alongados em seu máximo, é feita à liberação dos calcanhares. Dando a maior importância na distribuição do peso do corpo em ambas as pernas para facilitar a abertura do en dehors, que deve ser feita a partir dos quadris e interior das coxas, mantendo os joelhos sempre alinhados com as pontas dos dedos dos pés.
Pliés mal feitos podem afetar seriamente a saúde dos joelhos, causando sérios problemas na carreira de uma bailarina (o).
Battements
Batidas-A melhor tradução para os battements seria: “batimentos compassados da perna e do pé”. Mas basicamente a palavra battements, no ballet deve ser explicada com “extensão da perna e do pé e seu retorno à posição inicial”.
Battements Tendu: (batimento esticado) - é a base de toda a técnica, pois faz trabalhar os músculos e ligamentos da perna. No degagé a tensão dos músculos da perna deve ser completa, isto é, da coxa à panturrilha (barriga da perna) e ao peito do pé até chegar à ponta dos dedos. Quando a perna volta à posição inicial é absolutamente necessário relaxar a tensão destes músculos. A perna deve ir ao degagé indo o mais longe possivel sem alterar a posição dos quadris.
Battements jeté (glissé): (batimentos jogado/ (escorregado) - são iguais ao tendu simples, sendo que a perna que trabalha em vez de fazer o degagé no chão, levanta-se a uma altura aproximada de 6 a 10cm do chão cada vez e retorna a posição inicial. Deve-se arrastar fortemente o pé no chão cada vez cada vez que a perna sai, havendo portanto um melhor trabalho do pé, o qual deve ser esticado ao máximo, é um movimento preciso e seco.
Battement pour la batterie: (batimento para bateria)-batterie designação da escola francesa para passos batidos em série. Exercícios que preparam a musculatura e a movimentação para passos de bateria ou batidos, as pernas trocam de lugar o nº de vezes que é exigido.
Battement fondu: (batimento fundido) - é um exercício no qual as duas pernas dobram e esticam ao mesmo tempo, sendo que a perna do chão sustenta o peso do corpo ( base) e a outra flexiona na altura do cou de pied e estica devant (na frente), a la seconde(ao lado) e derrière(atrás)- em degagé a terre(no chão) ou en l’air( no ar) a 45° ou 90°.
O fondu é à base do desenvolvimento do ballon.
Battement soutenu: (batimento sustentada)-partindo da 1ª ou 5ª posição, demi-plié faz-se um degagé fondu numa das 3 direções e fecha-se em 5ª posição sobre a meia ponta ou ponta, sustentando por um determinado tempo e em seguida voltando à posição inicial.
O battement soutenu pode ser feito devant, a la seconde, derrière, dessous, dessus, en tournant en dedans ou en dehors (girando para dentro ou para fora em relação à perna de base).
· Battement frappé: (batimento batido) - exercício muito importante para o trabalho dos pés, das pontas e para adquirir movimentos rápidos e precisos. Da rapidez as pernas e agilidade aos pés. Começando sempre com uma preparação onde é feito um degagé a la seconde. A perna do degagé vem numa linha reta até o cou de pied condicional (amarrado) e abre a frente, idem ao lado e em cou de pied derrière encostar somente o calcanhar no tornozelo do pé de base e estica ao
lado num movimento seco e preciso. Neste movimento sai arrastando a ponta do pé pelo chão até esticar totalmente a perna e voltar à posição inicial.
Existem vários tipos de frappés, a saber:
Doublé battement frappé: é o mesmo principio do battement frappé simples narrado acima, com a diferença de batter duas vezes sobre o tornozelo de base
(frente e trás ou vice-versa), antes de abrir.
TriploEn l’airPar terre
Battement sur lê cou de pied ou serre: (batimento cortado/serrado)-exercício para dar liberdade à articulação dos joelhos. Ao começar, um dos pés está no cou de pied condicional na perna de base. Abre-se ligeiramente ao lado sem chegar a esticar o joelho, torna a voltar ao cou de pied derrière, e assim sucessivamente. A parte superior da coxa, do joelho aos quadris não deve se mexer e sim permanecer firme e imóvel, bem virada en dehors.Ao aumentar a velocidade do movimento, a abertura da perna ao lado se torna menor, apenas o necessário para passar o pé da frente para trás ou vice-versa.
Battement battu: começa-se com uma perna no cou de pied devant e executa-se uma série de batidas rápidas, sobre o calcanhar da perna de base, ou ainda derrière. As batidas devem ser feitas com as pontas dos dedos no devant e com o calcanhar no derrière. Este movimento é quase sempre executado na meia ponta ou ponta, e é um exercício para alunas adiantadas, não devendo ser dado para principiantes.
Grand battement: (grande batimento) - exercício que tem o mesmo principio do battement tendu, porém a perna continua o movimento e se eleva a uma altura de 90° ou mais. O importante na execução desse movimento é a facilidade e leveza que a perna deve ter ao subir, sem mexer o resto do corpo, mantendo os quadris alinhados e as pernas sustentadas principalmente na descida onde a perna retornará a posição inicial.
Grand battement jeté fermé: ( grande batimento jogado fechado)- é um exercício que atira-se a perna à 90° ou mais e fecha-se na posição inicial ( 5ª posiçao devant, a la seconde ou derrière)
Grand-battement jeté pointé: (grande batimento jogado ponta) - sai de 5ª ou 1ª posição faz-se um grand battement e ao invés de fechar como no fermé toca-se o chão com a ponta dos dedos e eleva-se novamente para o grand battement numa determinada quantidade estipulado pelo professor.
Grand battement raccourci: (grande batimento recolhido) - o mesmo que o grand battement só que ao chegar a uma determinada altura ( 90°) a perna é recolhida fazendo um retiré e voltando para o ar até retornar a posição inicial.
Grand battement developpé: (grande batimento desenvolvido)-na 5ª posição, faz-se um retire e desenvolve a perna en l’air em qualquer uma das direções.
Grand battement cloche: (grande batimento de sino)-como um pêndulo a perna trabalha devant e derrière sempre passando pela primeira posição com movimentos continuos.
Grand battement balançoire: ( grande batimento balançado)- como no grand battement cloche, só que com a diferença que a bailarina vai tentar atingi a altura máxima das pernas e com um leve deslocamento do tronco para frente e para trás.
Grand battement foutté: (grande batimento chicoteado) - A perna é levada até um grand battement devant, virando rapidamente o corpo para a la seconde e terminando em derrière e ao contrário partindo do grand battement derrière chamamos de Rotation.
Grand battement en rond: (grande batimento em círculo) - saindo do degagé en l’air ou do developpé, a perna executa um movimento cirular que sai de devant passando para a la seconde e terminando em derrière ou vice-vesrsa. Podendo ser demi-rond, que nesse caso será executado apenas ¼ do movimento.
Grand battement tombée: (grande batimento queda/caido) - começa-se com elevé ou relevé ou mesmo em pied plat e cai sobre a perna da frente, do lado ou atrás em degagé fondu par terre ou en l’air.
Rond de jambe
Voltas ou círculos da perna. Os ronds de jambe são usados como exercícios na barra, no centro e em adágio e são feitos par terre, en l’air, sauté e relevé. Todos são feitos en dehors e en dedans.
Rond de jambe par terre: (volta da perna pelo chão)-exercício no qual a perna deve fazer movimentos em círculos pelo chão. Ambas as pernas devem estar bem esticadas. A perna parte de um determinado ponto, podendo começar a la second, devant ou derrière e faz uma votla completa sem tirar a ponta dos dedos do chão, cuidando sempre do alinhamento dos quadris para que os mesmos não se movam durante a execução do movimento, podendo ser en dehors e en dedans.
Rond de jambe en l’air: (volta da perna pelo ar)-exercício no qual a perna deve fazer movimentos em círculos pelo ar, o rond de jambe en l’air além de exigir uma total independência da coxa em relação ao quadril, exige também total independêcia da parte da perna que vai do joelho até a ponta do dedo do pé, que deve fazer movimento semi-circulante, sem mexer a coxa. Os ronds são en dehors e en dedans.
Ainda podemos citar:
· Grand e demi-rond em l’air: é o mesmo rond só que executado fora do chão indo de devant para a la seconde e derrière ou vice-versa.
· Rond de jambe fondu: o mesmo que rond de jambe par terre, en l’air, entretanto é feito com fondu, ou seja, com a perna de base flexionada (dobrada).
· Rond de jambe jeté: também feito en dehors e en dedans, só que a perna sai de um demi-attitude e leva ao écarté, seu ponto mais alto é a la second e retorna ao poité, seja devant ou derrière.
· Souplesse: (Flexibilidade) associamos o souplesse ao cambré , movimento que a bailarina faz dobrando o corpo a partir da cintura, indo para frente, para trás e para os lados, a cabeça acompanhado o movimento.
Sauté: (saltado) em todos os saltos após ter atingido o ponto mais alto do salto, a ponta dos pés devem tocar primeiro o chão seguida da sola do pé e por último os calcanhares. Já na saída do salto este processo se torna inverso.
Lembrando que o plié é essencial para execução de um bom salto, tanto no inicio do movimento quanto no término, preservando assim as articulações do joelho.
Changements de pied: (troca de pés) o termo é geralmente abreviado para chagements. São passos saltitantes na 5ª posição trocando os pés no ar e descendo na 5ª posição com o pé oposto na frente. Os changements são feitos petit e grand.
Soubresaut: (sobressalto) - um salto de 5ª posição onde não a troca de pés. Quando o corpo está no ar os joelho e as ponta bem esticados o pé da frente deve esconder o pé de trás. Caindo simultaneamente com os dois pés na quinta posição com o mesmo pé na frente quando se iniciou o salto. Soubresaut, também é feito en avant, en arrière, de cote, croisé e effacé, podendo ser feito, mas pontas e meia ponta.
Échappé: (escapar) - o échappé é uma abertura no mesmo nível de ambos os pés de uma posição fechada para uma aberta. Há duas espécies de échappés: échappé sauté, que é feito com um pulo de 5ª posição e termina em demi-plié na posição aberta podendo ser na 2ª ou 4ª posição. E o échappé sur lês pointes ou demi-pointe que é feito com um relevé, onde a bailarina arrasta as duas pernas da 5ª posição e abre na 2ª ou 4ª em meia ponta ou ponta mantendo os joelhos esticados.
Glissade: (deslizar) - um passo de deslocamento e de ligação, executado escorregando o pé em movimento da 5ª posição na direção desejada e o outro fechando junto a ele. Os glissades são feitos com e sem troca de pés começam no plié e termina no plié. Existem vários tipos de glissades: devant, derrière, en avant, en arrière, dessous, dessus, sur lês pointes e demi-pointes. Há diferença entre eles depende das posições de partida e de encerramento assim como a direção.
· Chassé: caçado, perseguido. Um passo no qual um pé lateralmente persegue o outro para fora da posição. O chassé é feito para frente e para trás tanto em croisé como em effacé. No método cecchetti um chassé é escorregão para uma posição aberta e acaba em demi-plié. Esse movimento pode ser executado em todas as direções, fazendo ao todo 7 chassé: 1. quarta effacé en avant; 2. quarta croisé en avant; 3. seconde; 4. quarta effacé en arrière; 5. croisé en arrière; 6. passe en avant; 7. passe en arrière. No processo de execução vamos exemplificar com um chassé en avant:
chassé para frente. Quinta posição pé direito para frente. Demi-plié temps levé , escorrega o pé direito para a 4ª posição na frente, à terre com o peso sobre o pé direito, a perna esquerda então é esticada e fechada na 5ª posição.
Temps levé: (tempo levantado) - é um salto dado sobre um pé e pode ser feito em qualquer posição. A bailarina sai do chão com a ponta dos pés totalmente esticada, usando toda a extensão muscular para realizar o salto, ficando está ponta para baixo e a outra estendida após o demi-plié. O temps levé pode ser feito em: sur le cou de pied, devant, derrière, en arabesque, en attitude, à la quatrième devant, em tounant,..... No método cecchetti também é chamado de temps levé o salto de 5ª posição levantando o pé sur le cou de pied; e nas escolas francesa e russa, o movimento recebe o nome de sissone simple.
· Temps lié: (tempo ligado) - também como o glissade é um passo de ligação, sendo que a diferença entre eles é que no temps lié temos que transferir o peso do corpo de uma perna para outra. É um exercício usado mais no centro e consistem em uma série de passos e movimentos de braços e pernas baseados na 4ª, 5ª e 2ª posições. É um bom exercício para execução suave, controlada e equilibrada no passar o peso do corpo de uma posição para outra, mantendo sempre a delicadeza e o ritmo do movimento. Este exercício é bastante usado pela escola russa desde as primeiras aulas e é gradativamente que a dificuldade vai aumentando. O movimento é feito en avant e en arrière e pode ser feito com developpé e pirouettes sur lês pointes.
Assemblé: (junto, reunido)-um passo preparatório no qual se começa no demi-plié e escorrega o pé em movimento atirando o no ar, no momento em que o pé é atirado a perna de apoio também sai do chão com um salto e estica-se no ar até a ponta dos dedos dos pés. Ambas as pernas fecham-se no ar em quinta posição para que juntas toquem o solo simultaneamente. Os assemblés podem ser petits ou grands de acordo com a altura do battement e são executados dessus, dessous, devant, derrière, en avant, en arrière, en tournant, porté e battu.
1. devant: assemblé na frente. 5ª posição pé direito à frente. O pé direito escorrega para segunda ou quarta posição no ar e ao ser completado as duas pernas se encontram fechando em 5ª posição na frente de onde ele saiu.
2. derrière: assemblé atrás. 5ª posição pé direito atrás. O pé direito escorrega para segunda ou quarta posição no ar e ao ser completado as duas pernas se encontram fechando em 5ª posição atrás de onde ele saiu.
3. en avant: assemblé para frente. 5ª posição pé direito na frente. O pé direito escorrega para quarta posição no ar e deslocam-se para frente e ao ser completado as duas pernas se encontram fechando em 5ª posição.
4. en arrière: assemblé para trás. 5ª posição pé direito atrás. O pé direito escorrega para quarta posição no ar e deslocam-se para tráse ao ser completado as duas pernas se encontram fechando em 5ª posição.
5. dessus: o mesmo procedimentos que os outros assemblés, sendo que a que sai para o degagé é a de trás e fecha-se na frente.
6.dessous: o mesmo procedimentos que os outros assemblés, sendo que a que sai para o degagé é a da frente e fecha-se atrás
7. en tournant: um passo com giro no ar podendo ser dado uma ou mais voltas, pode ser feito en dehors e en dedans.
8. porté: conduzido, é um passo que é feito no ar indo de um ponto fixado para outro.
9. battu: os assemblés dessous, dessu e en tornant podem ser executados com batidas.
Jeté : ( jogado,atirado)-um salto de uma perna para outra. A perna lançada descreve um movimento brusco, rápido no ar.
Há uma variedade enorme de jetés que podem der feitos em todas as direções:Ex:
jeté devant: (jogado na frente) - a bailarina começa na 5ª posição, pé direito atrás, demi-plié; desloca o pé direito para a 2ª posição com um battement frappé; salta na perna esquerda, pointe tendues, e desce no pé direito em demi-plié, pé esquerdo sur le cou de pied derrière. Após o salto o pé direito volta ao chão um pouco na gente da posição abandonada pelo pé esquerdo. Não havendo deslocação lateral na execução do exercício.
Pas de bourrée: é feito dessous, dessus, devant, derriére, en avant, en arrière e en tournant en dehors, en dedans em pointe e demi-pointe.
O pas de bourré tem o nome de uma antiga dança folclórica francesa semelhante ao gavotte que por sua vez faz lembrar o minueto. Existe uma quantidade imensa de bourrés, estes não são considerados como passos em si e movimentos que serve para transitar de uma posição para outra.
1. devant: sai com a da frente em degagé fondu à la seconde, soutenu devant, desloca-se lateralmente com a perna de trás fechando 5ª perna a frente
2. derrière: ao contrário do narrado acima.
3. dessous: sai com a perna da frente e termina atrás.
4. dessus: ao contrário do narrado acima.
5. dessous-dessus: perna da frente vai até atrás no soutenu e volta fechando no término na frente.
6. dessus-dessous: ao contrário do narrado acima.
7. en avant: sai com a perna da frente em degagé devant, glissade en avant sur lê demi-pointe ou pointe e desloca-se para frente.
8.en arrière: ao contrário do narrado acima.
9. en dehors: sai de coupé derrière, 5ª. sur lê demi-poite ou pointe no lugar, e pisa 4ª croisé virando para o lado da perna de trás e volta completando o giro fechando 5ª atrás.
10. en dedans: ao contrário do narrado acima.
11. en tournant: igual ao narrado acima só que com a diferença é que a saída com degagé ao invés de coupé.
12. courru: série de pequenos passos corridos, iguais nas pointas ou meias-pontas.
13. pietiné: pequeno, deslocando-se em 5ª posição sur le demi-pointe ou pointe em qualquer direção.
14. com e sem raccourci: recolhendo o joelhos em retires.
Sissone: sissone foi uma denominação dada em homenagem ao inventor do passo um bailarino russo. Existem várias tipos de sissones diferentes, mas a idéia principal em sua execução é a retirada dos dois pés do chão e terminando sobre um pé só. Existe uma média de mais de 20 tipos de sissones.
Developpé: (desenvolvido) - movimento no a perna a ser trabalhada faz faz um retire e desenvolve a perna no ar lentamente com perfeito controle. Os developpés são feitos na barra como exercício para adquirir equilíbrio, e para manter ou sustentar a perna em qualquer ângulo.
Failli: (falho) - movimento rápido feito em um só tempo. 5ª pos. Pé direito para frente. Demi-plié, pula no ar com os pés junto e enquanto está no ar, vira o corpo effacé de modo que o ombro esquerdo vá para frente, a cabeça voltando para o ombro esquerdo. Durante o pulo a perna abre em effacé derrière e em seguida a seguida a descida é feita em demi-plié sobre o pé direito. O pé esquerdo escorrega para frente imediatamente através da 1ª pos. para quarta croisé, terminando em demi-plié.
Fouetté: (chicoteado) denominação para qualquer movimento chicoteado, o movimento pode ser executado curto: o pé levantado passa rapidamente na frente ou atrás do pé de apoio (ver: flic-flac). Porém há uma grande variedade de fouettés: petit fouetté devant, à la seconde ou derrière, à terre, sur lê demi-pointe ou sauté e grand fouetté sauté, relevé ou em tournant.
Pirouettes: rodopiar ou girar rapidamente, é quando o corpo da uma volta sobre um pé em pointe ou demi-pointe, sendo conseguida com a força combinada de um plié com movimento de braços, e nunca pelo corpo ou ombros. Uma pirouette requer um equilíbrio perfeito e cada pirouette depende inteiramente da preparação que precede. O bailarino deve fazer uso de todos os dedos do pé de apoio dando assim melhor estabilidade ao corpo. Durante o giro o corpo está completamente na vertical e puxado para cima. O braço aberto indica a direção e o braço em movimento da um impulso suplementar. A cabeça é a última a sair e a primeira a chegar e é sempre marcada por um ponto fixo mais conhecido como “spoting” que durante uma série de voltas não deve ser perdido pela bailarina (o). As pirouettes são feitas en dedans, en dehors, e ainda podem ser duplas, triplas e etc. Em geral todas as pirouttes en dedans terminam na frente da perna de apoio, enquanto que todas as pirouettes en dehors terminam atrás da perna de apoio. Há uma grande variedade de pirouettes: pirouette en attitude, pirouette en arabesque, pirouette a la seconde, grand pirouette, pirouette renversé e etc...
Déboulés,chainés ou petits tours: rolando como uma bola. Um termo da escola francesa para uma série de meias voltas executadas alternadamente em cada pé, movendo-se para frente numa só direção. Quando rodando para direita a primeira volta é com o pé direito, depois o pé esquerdo da um passo a frente e completa a volta. Os pés são mantidos juntos em 1ª pos. e as voltas devem ser feitas com a maior rapidez possível. Os déboulés podem ser feitos nas pointes ou demi-pointes.
Piqué ou pose: (posada) - é uma subida direto para pointe ou demi-pointe, como um passo comum, porém sem dobrar o joelho da perna sobre a qual vai ser feito o piqué. Os piqués podem ser feitos en avant, en arrière, sur le cou de pied, arabesques e attitudes
Promenade: (passeio) - uma volta lenta dada sobre uma perna com o pé todo apoidado no solo e no caso de ser feito nas pontas a bailarina deve ser ajudada por um bailarino. Deve se tomar como eixo o dedo dos pés, enquanto o calcanhar vai executando a volta completa em torno dele.
Grand jeté en avant: (grande jogada para frente) - considera-se um grande salto que sai com perna esticada, onde a bailarina (o) da um grande salto para frente podendo descer en arabesque ou degagés en l’air ou em pied plat.
O impulso é realizado no pé jogado para frente como um grand battement, sua altura depende da força do impulso e sua extensão da perna que é estendida para cima atrás. No ar a bailarina deve dar a máxima expressividade corporal ao salto, sendo da maior importância o plié da impulsão inicial e o da volta ao chão com um plié controlado e suave.
Grand jeté en tournant ou entrelacé: (grande jogada por cima girando) - durante o pulo ambas as pernas devem passar uma pela outra, através da 1ªpos.com os joelhos esticados e as costas eretas. Fica em pose effacé derrière com o pé direito pointe tendu, da um passo no pé direito em demi-plié em direção a effacé en arrière e empurra do chão jogando a perna esquerda para cima como num grand battement virando o corpo para ficar de frente para o canto esquerdo da parte da frente da sala. Pula para o pé esquerdo dando uma meia volta no ar para a direita e desce em demi-plié em arabesque olhando para o canto esquerdo da sala. Este jeté é geralmente feito com uma batida. Neste caso a perna que é jogada para frente bate atrás da outra perna antes de chegar ao chão.
terça-feira, 23 de julho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Grupo Domo: Workshop em Belo Horizonte, 21 e 22 de Junho
Grupo Domo: Workshop em Belo Horizonte, 21 e 22 de Junho: Seguindo a programação da itinerância do espetáculo Manhã, contemplado com o Prêmio Myriam Muniz 2012, o Grupo Domo também levará a Belo...
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Ballet em casa
Plano B: Ballet em casa: .
Sabe quando você tem um tempinho livre e pensa que poderia ocupá-lo com um pouco mais de dança? Então pegue o notebook e a sapatilha e se jogue no balé
Sabe quando você tem um tempinho livre e pensa que poderia ocupá-lo com um pouco mais de dança? Então pegue o notebook e a sapatilha e se jogue no balé
Não esqueça:
- manter costas e abdômem fortes, firmes, contraídos
- lembre-se da bacia (aproximar ísquios, fazer o giro da bacia, corrigir lordose)
- transferência de peso (nos tendus e passos de transição)
- en dehors e en dedans bem demarcados
- não economize na meia-ponta
- calcanhares para a frente
- sententar arco do pé
- não deixar cotovelos caídos na segunda posição de braços
- alongue-se
- pescoço comprido
- faça tudo com carinho, cuide do seu corpo
- seja feliz dançando
- manter costas e abdômem fortes, firmes, contraídos
- lembre-se da bacia (aproximar ísquios, fazer o giro da bacia, corrigir lordose)
- transferência de peso (nos tendus e passos de transição)
- en dehors e en dedans bem demarcados
- não economize na meia-ponta
- calcanhares para a frente
- sententar arco do pé
- não deixar cotovelos caídos na segunda posição de braços
- alongue-se
- pescoço comprido
- faça tudo com carinho, cuide do seu corpo
- seja feliz dançando
Balé e Ginástica
Britânica une balé e ginástica em uma aula para mulheres que nunca calçaram uma sapatilha
Chri
Aula une balé a ginástica para entrar em forma
“Senti que estava faltando alguma coisa desse tipo na indústria da ginástica. Algo que relacionasse manter a forma aos passos de balé, mas sem deixar a diversão de lado” afirmou Kirsty ao Delas. A mistura une movimentos básicos da dança clássica a uma trilha sonora, digamos, mais acelerada. As aulas não são tão sisudas como no balé tradicional e não há a exigência de um comprometimento, como no caso de quem quer se tornar profissional.
A procura do público foi tão grande, que a professora de educação física e bailarina está trabalhando 16 horas seguidas por dia e já lançou um DVD no qual ensina como dar aulas dessa nova modalidade. A técnica vem se disseminando pela Europa e também pelos Estados Unidos. A bailarina norte-americana Elise Gulan, do Virginia Ballet, também gravou um DVD com exercícios baseados nos movimentos da dança.
Benefícios
Segundo Kirsty, o fitness balé não exige elasticidade ou ótima coordenação motora. Ao contrário, a ideia é ganhar essas duas habilidades, além de, é claro, ficar em forma. “O objetivo é alcançar um corpo magro, longilíneo e tonificado, mas não musculoso como o que se vê nas academias”, relata. A graça e a delicadeza necessárias para a realização de alguns movimentos escondem a dificuldade, a força e o enorme trabalho aeróbico do treino. A professora ressalta ainda que a prática ajuda na melhora da postura.
Versões brasileiras
Por enquanto, a modalidade ainda não chegou ao País, mas diversas academias oferecem aulas de axé, street dance, Body Jam, entre outras que misturam dança e exercícios físicos e podem trazer benefícios semelhantes aos do fitness balé. “O Body Jam também é uma aula acessível a qualquer pessoa, de qualquer idade, a diferença é que há uma mistura de ritmos. Nós trabalhamos com música latina, pop, rock, house, hip hop, o que tiver tocando na rádio”, detalha Márcia Henriques, instrutora da modalidade em Londrina, Paraná, e treinadora responsável pelo Body Systems no Brasil.
Os programas de ginástica da série são montados na Nova Zelândia, gravados em DVD e distribuídos para todo o mundo. Por aqui, eles chegaram há oito anos. O princípio das aulas é o mesmo: manter-se em forma de maneira divertida, melhorando a coordenação motora, o condicionamento físico, a coordenação e até mesmo a concentração. “Independente se o aluno sabe dançar ou não, com o tempo ele vai conseguir realizar os movimentos. O corpo vai se adaptando e ficando mais solto”, conta Maria Henriques. O gasto médio de cada aula, que tem duração de uma hora, é de 500 calorias para quem conseguir realizar os movimentos de forma intensa.
Nota do Plano B: muitas escolas em São Paulo e no Rio de Janeiro já apostam no ballet para adultos. Nas minhas aulas, por exemplo, sempre coloco exercícios de yôga, pilates e abdominais que não são originariamente da dança clássica. Só não patenteei ainda minha própria modalidade, hehehe. Mas quem sabe em breve?
Cuidados com os pés
Assunto recorrente quando se fala em dança, os pés das bailarinas são a única parte do corpo que pode ficar feia com a prática do balé. Principalmente para quem dança na ponta e em épocas de muitos ensaios, é normal ter bolhas causadas pelo atrito de partes da sapatilha na pele (que acaba ficando úmida de suor), calos e unhas encravadas, quebradas ou pretas.
Existem alguns acessórios criados para minimizar esses problemas e cada pé precisa de uma solução. Por isso vou listar algumas coisas que você pode fazer para evitar problemas ou consertar o estrago. Conforme sua experiência vai aumentando, o pé "caleja" e, apesar de feio, fica no ponto para dançar.
Hoje em dia é muito raro eu ter problemas com meu pé. Isso porque desde que uso a sapatilha de ponta Gaynor Minden a formação de bolhas nunca chegou ao ponto insuportável. A Gaynor é muito confortável, apesar de não ser a ponta que eu acho mais bonita no pé. E a marca também tem acessórios muito bons para proteger os dedos, apesar de eu somente usar uma ponteira fina de silicone. Acho que o que contribui para que eu não tenha outros perrengues é o fato de há anos não tirar mais as cutículas e deixar minha unha no toco. Falando assim parece que tenho um pé de dinossauro, mas juro por tudo que é mais sagrado que as pessoas se espantam com o pé da bailarina aqui... ele é bem bonitinho.
Unhas
É claro que bater a ponta dos pés no chão todo dia causa lesões nas unhas. Aos poucos, ela vai ficando mais resistente, por isso a gente não pode desistir. O que complica a situação é o cuidado inadequado com os pés, o corte errado, fungos, ou executar exercícios de forma errada em um piso muito duro.
O corte ideal das unhas é o mais curto possível (perto da carne) no centro e reto nas bordas, mas lembrando de não deixar pontas que possam "entrar" na pele e encravar. Se seus cantos já são curtos, o ideal é lixar, e também fazer isso duas ou três vezes por semana nas partes que crescerem mais.
Muitos bailarinos têm as unhas rachadas, com sangramento, inflamações e que ficam pretas em alguns dias. Isso tudo é causado por impacto e, para evitar que aconteça, deve-se cortar a unha muito curta mesmo, quase na carne.
Se a unha ficar solta, o perigo é infeccionar. É aflitivo, mas deve-se cortar toda a parte solta e limpar sempre muito bem, com água e sabão.
Vale lembrar que os casos mais graves precisam de orientação médica. Talvez um podólogo.
Se puder evitar calçar sapatos ou sapatilhas por alguns dias, melhor. A formação de uma nova unha pode levar cerca de 3 meses. Muita gente usa um anestésico tópico na lesão, mas os especialistas não recomendam. Lembre-se que tudo pode piorar e procure sempre um médico quando sentir necessidade.
Se a unha estiver com um aspecto grosso, com uma cor estranha, pode ser fungo. Esse probleminha é chato, mas simples de tratar. Porém ele nem sempre desaparece de vez. Existem remédios tópicos e um comprimido que ajuda muito, porém o tratamento pode ser de longo prazo. Para ajudar, você tem sempre que manter os pés secos, as sapatilhas limpas e arejadas e evitar contato com cortadores de unha ou calçados de outras pessoas.
Calos
Assim como o cabelo e as unhas, calos são uma secreção da pele composta da proteína queratina. Eles são produzidos pela pressão da pele, algumas vezes sendo dolorosos. Em alguns casos, eles criam feridas que podem infeccionar, ficando inchados e vermelhos. Um calo infeccionado é especialmente perigoso se estiver entre os terceiro e quarto dedos, uma área em que muitos bailarinos têm um certo grau de dormência. Fica parecendo uma espinha inflamada entre os dedos e deve ser tratado por um profissional.
As ponteiras ajudam bastante a suportar o incômodo causado pelos calos. Não tente removê-los com soluções vendidas em farmácia. Se incomodarem demais, podem ser removidos por especialistas, mas acabam voltando nos mesmos lugares onde a pressão persistir. Podólogos geralmente conseguem tratar dos calos. Lembre-se que este problema faz parte da vida da bailarina e que você se acostuma com ele.
Bolhas
As bolhas são também parte do processo de "endurecimento" dos pés. Como as outras lesões que discutimos, bolhas pode ser minimizadas pela escolha da sapatilha certa para seu tipo de pé (já falei neste post aqui como escolher a ponta certa). No entanto, quase todo mundo desenvolve bolhas com sapatilhas novas. As bolhas aparecem em uma nova área do pé está sendo esfregada de repente - talvez a parte de trás do calcanhar, onde o cordão pega, ou quando a gáspea da sapatilha bate a cabeça dos metatarsos dos dedos dos pés (os nós dos dedos), ou em qualquer dedo do pé.
Bolhas ocorrem quando os sapatos e meias esfregam com força a pele, especialmente se o excesso de calor é gerado (e com o suor para agravar). Pessoas mais suscetíveis às bolhas parecem ser aqueles cuja camada mais externa da pele não é tão fortemente ligada à camada de pele de baixo. Para evitar as bolhas, a medida mais comum é passam esparadrapo em todos os dedos e locais onde a bolha pode ser formar. Outra medida preventiva, e é a aplicação da tintura de benzoin, disponível em farmácias, na pele antes de colocar a meia-calça (evitando rugas). O benzoin faz com que as meias engrossem e então a sapatilha agarra na meia. O que resolve de verdade é aprender a suportá-las e deixar a pele engrossar naturalmente.
O que dá pra fazer de imediato com as bolhas é um curativo simples. Se ela estourar sozinha, o certo é usar uma pomada antibacteriana. Jamais tente estourar suas bolhas, o que pode infeccionar muito seriamente e ficar feio... Se ela continuar dolorida e inflamada, procure um médico, que poderá fazer a punção da forma correta.
Acessórios
Hoje em dia existem muitas opções para proteger os dedos e pés das bailarinas.
Fiz um TOP TEN com o que acho mais importante ter na bolsa de ballet:
1 - Eurotard Feather Lites Gel Toe Pads – Essas ponteiras são as mais finas da marca Eurotard. A minha é a rosa e acho meio difícil de encontrar aqui no Brasil, mas ela dura muito. Tenho há mais de 5 anos e não posso pensar em ficar sem.
2 - Eurotard azul – É uma ponteira bem grossa, que tenho em casa e NUNCA consegui usar. Mas é questão de gosto mesmo, porque a qualidade da marca é muito boa. Comprei na Evolution Pirouette, e ela é bem carinha.
3 - Ouch Pouch Caroussel – essa ponteira da marca Bunheads é a queridinhas de muitas bailarinas. Como não tenho coragem de abrir mão da minha, não testei ainda, mas ela parece fina e confortável. E essa é a versão colorida (tem outras cores vibrantes no site). Linda, né?
4 - Ouch Pouch tradicional.
5 - Ponteira ToeSavers Prima da Danztech – por muitos anos foi a que usei. É uma ponteira recheada de Z-Flo, o fluido mais leve do mundo, e Gelastic um gel termoplástico extremamente macio e resiliente que vai amolecendo com o calor do pé. Gosto por ser fina e proteger, mas ela tem o inconveniente de se deformar durante a aula/ensaio.
6 – Lã de carneiro – achei uma fofura essa lã da Bunheads para ajudar a proteger os pés. Lembra coisa antiga. Alguém já usou?
7 – Band-Aid líquido. Umas das maravilhas da tecnologia pra salvar do sufoco na hora H. Tem um cheirinho forte, mas adere na pele melhor que os adesivos.
8 e 9 – Jelly Toes e Jelly Tips. Tecidos com silicone que abraçam cada dedinho. Acho meio estranho, mas tem quem ame.
10 – O bom e velho esparadrapo. Prefiro o impermeável mesmo e dos grandes, que vou cortando de acordo com a parte que quero proteger.
A verdade é que quanto menos você mexe, mais deixa seu pé se acostumar sozinho com o destino que deu a ele.
Fontes, imagens e sites consultados:
Dance Magazine
Evolution Pirouette
Ponta Firme
Bunheads
Capezio Store
eDance
Farmagora
Guia de compra: MEIA PONTA





Seguem alguns sites e endereços úteis.
Rua Augusta, 2.672
(11) 3064-7773
Nina Ballet Malhas & Figurinos
(11) 3982-7464 – ninaclaraballet@gmail.com
(11) 5083-0847
(11) 2950-4082
Loja 1: Rua Albion,364 - Lapa - Cep 05077-130 - São Paulo - SP | Tel.: (11) 3832-2328
Loja 2: Rua Albion, 202 - Lapa - Cep 05077-130 - São Paulo - SP | Tel.: (11) 3832-1082
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