terça-feira, 29 de janeiro de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Ballet em casa
Plano B: Ballet em casa: .
Sabe quando você tem um tempinho livre e pensa que poderia ocupá-lo com um pouco mais de dança? Então pegue o notebook e a sapatilha e se jogue no balé
Sabe quando você tem um tempinho livre e pensa que poderia ocupá-lo com um pouco mais de dança? Então pegue o notebook e a sapatilha e se jogue no balé
Não esqueça:
- manter costas e abdômem fortes, firmes, contraídos
- lembre-se da bacia (aproximar ísquios, fazer o giro da bacia, corrigir lordose)
- transferência de peso (nos tendus e passos de transição)
- en dehors e en dedans bem demarcados
- não economize na meia-ponta
- calcanhares para a frente
- sententar arco do pé
- não deixar cotovelos caídos na segunda posição de braços
- alongue-se
- pescoço comprido
- faça tudo com carinho, cuide do seu corpo
- seja feliz dançando
- manter costas e abdômem fortes, firmes, contraídos
- lembre-se da bacia (aproximar ísquios, fazer o giro da bacia, corrigir lordose)
- transferência de peso (nos tendus e passos de transição)
- en dehors e en dedans bem demarcados
- não economize na meia-ponta
- calcanhares para a frente
- sententar arco do pé
- não deixar cotovelos caídos na segunda posição de braços
- alongue-se
- pescoço comprido
- faça tudo com carinho, cuide do seu corpo
- seja feliz dançando
Balé e Ginástica
Britânica une balé e ginástica em uma aula para mulheres que nunca calçaram uma sapatilha
Chri
Aula une balé a ginástica para entrar em forma
“Senti que estava faltando alguma coisa desse tipo na indústria da ginástica. Algo que relacionasse manter a forma aos passos de balé, mas sem deixar a diversão de lado” afirmou Kirsty ao Delas. A mistura une movimentos básicos da dança clássica a uma trilha sonora, digamos, mais acelerada. As aulas não são tão sisudas como no balé tradicional e não há a exigência de um comprometimento, como no caso de quem quer se tornar profissional.
A procura do público foi tão grande, que a professora de educação física e bailarina está trabalhando 16 horas seguidas por dia e já lançou um DVD no qual ensina como dar aulas dessa nova modalidade. A técnica vem se disseminando pela Europa e também pelos Estados Unidos. A bailarina norte-americana Elise Gulan, do Virginia Ballet, também gravou um DVD com exercícios baseados nos movimentos da dança.
Benefícios
Segundo Kirsty, o fitness balé não exige elasticidade ou ótima coordenação motora. Ao contrário, a ideia é ganhar essas duas habilidades, além de, é claro, ficar em forma. “O objetivo é alcançar um corpo magro, longilíneo e tonificado, mas não musculoso como o que se vê nas academias”, relata. A graça e a delicadeza necessárias para a realização de alguns movimentos escondem a dificuldade, a força e o enorme trabalho aeróbico do treino. A professora ressalta ainda que a prática ajuda na melhora da postura.
Versões brasileiras
Por enquanto, a modalidade ainda não chegou ao País, mas diversas academias oferecem aulas de axé, street dance, Body Jam, entre outras que misturam dança e exercícios físicos e podem trazer benefícios semelhantes aos do fitness balé. “O Body Jam também é uma aula acessível a qualquer pessoa, de qualquer idade, a diferença é que há uma mistura de ritmos. Nós trabalhamos com música latina, pop, rock, house, hip hop, o que tiver tocando na rádio”, detalha Márcia Henriques, instrutora da modalidade em Londrina, Paraná, e treinadora responsável pelo Body Systems no Brasil.
Os programas de ginástica da série são montados na Nova Zelândia, gravados em DVD e distribuídos para todo o mundo. Por aqui, eles chegaram há oito anos. O princípio das aulas é o mesmo: manter-se em forma de maneira divertida, melhorando a coordenação motora, o condicionamento físico, a coordenação e até mesmo a concentração. “Independente se o aluno sabe dançar ou não, com o tempo ele vai conseguir realizar os movimentos. O corpo vai se adaptando e ficando mais solto”, conta Maria Henriques. O gasto médio de cada aula, que tem duração de uma hora, é de 500 calorias para quem conseguir realizar os movimentos de forma intensa.
Nota do Plano B: muitas escolas em São Paulo e no Rio de Janeiro já apostam no ballet para adultos. Nas minhas aulas, por exemplo, sempre coloco exercícios de yôga, pilates e abdominais que não são originariamente da dança clássica. Só não patenteei ainda minha própria modalidade, hehehe. Mas quem sabe em breve?
Cuidados com os pés
Assunto recorrente quando se fala em dança, os pés das bailarinas são a única parte do corpo que pode ficar feia com a prática do balé. Principalmente para quem dança na ponta e em épocas de muitos ensaios, é normal ter bolhas causadas pelo atrito de partes da sapatilha na pele (que acaba ficando úmida de suor), calos e unhas encravadas, quebradas ou pretas.
Existem alguns acessórios criados para minimizar esses problemas e cada pé precisa de uma solução. Por isso vou listar algumas coisas que você pode fazer para evitar problemas ou consertar o estrago. Conforme sua experiência vai aumentando, o pé "caleja" e, apesar de feio, fica no ponto para dançar.
Hoje em dia é muito raro eu ter problemas com meu pé. Isso porque desde que uso a sapatilha de ponta Gaynor Minden a formação de bolhas nunca chegou ao ponto insuportável. A Gaynor é muito confortável, apesar de não ser a ponta que eu acho mais bonita no pé. E a marca também tem acessórios muito bons para proteger os dedos, apesar de eu somente usar uma ponteira fina de silicone. Acho que o que contribui para que eu não tenha outros perrengues é o fato de há anos não tirar mais as cutículas e deixar minha unha no toco. Falando assim parece que tenho um pé de dinossauro, mas juro por tudo que é mais sagrado que as pessoas se espantam com o pé da bailarina aqui... ele é bem bonitinho.
Unhas
É claro que bater a ponta dos pés no chão todo dia causa lesões nas unhas. Aos poucos, ela vai ficando mais resistente, por isso a gente não pode desistir. O que complica a situação é o cuidado inadequado com os pés, o corte errado, fungos, ou executar exercícios de forma errada em um piso muito duro.
O corte ideal das unhas é o mais curto possível (perto da carne) no centro e reto nas bordas, mas lembrando de não deixar pontas que possam "entrar" na pele e encravar. Se seus cantos já são curtos, o ideal é lixar, e também fazer isso duas ou três vezes por semana nas partes que crescerem mais.
Muitos bailarinos têm as unhas rachadas, com sangramento, inflamações e que ficam pretas em alguns dias. Isso tudo é causado por impacto e, para evitar que aconteça, deve-se cortar a unha muito curta mesmo, quase na carne.
Se a unha ficar solta, o perigo é infeccionar. É aflitivo, mas deve-se cortar toda a parte solta e limpar sempre muito bem, com água e sabão.
Vale lembrar que os casos mais graves precisam de orientação médica. Talvez um podólogo.
Se puder evitar calçar sapatos ou sapatilhas por alguns dias, melhor. A formação de uma nova unha pode levar cerca de 3 meses. Muita gente usa um anestésico tópico na lesão, mas os especialistas não recomendam. Lembre-se que tudo pode piorar e procure sempre um médico quando sentir necessidade.
Se a unha estiver com um aspecto grosso, com uma cor estranha, pode ser fungo. Esse probleminha é chato, mas simples de tratar. Porém ele nem sempre desaparece de vez. Existem remédios tópicos e um comprimido que ajuda muito, porém o tratamento pode ser de longo prazo. Para ajudar, você tem sempre que manter os pés secos, as sapatilhas limpas e arejadas e evitar contato com cortadores de unha ou calçados de outras pessoas.
Calos
Assim como o cabelo e as unhas, calos são uma secreção da pele composta da proteína queratina. Eles são produzidos pela pressão da pele, algumas vezes sendo dolorosos. Em alguns casos, eles criam feridas que podem infeccionar, ficando inchados e vermelhos. Um calo infeccionado é especialmente perigoso se estiver entre os terceiro e quarto dedos, uma área em que muitos bailarinos têm um certo grau de dormência. Fica parecendo uma espinha inflamada entre os dedos e deve ser tratado por um profissional.
As ponteiras ajudam bastante a suportar o incômodo causado pelos calos. Não tente removê-los com soluções vendidas em farmácia. Se incomodarem demais, podem ser removidos por especialistas, mas acabam voltando nos mesmos lugares onde a pressão persistir. Podólogos geralmente conseguem tratar dos calos. Lembre-se que este problema faz parte da vida da bailarina e que você se acostuma com ele.
Bolhas
As bolhas são também parte do processo de "endurecimento" dos pés. Como as outras lesões que discutimos, bolhas pode ser minimizadas pela escolha da sapatilha certa para seu tipo de pé (já falei neste post aqui como escolher a ponta certa). No entanto, quase todo mundo desenvolve bolhas com sapatilhas novas. As bolhas aparecem em uma nova área do pé está sendo esfregada de repente - talvez a parte de trás do calcanhar, onde o cordão pega, ou quando a gáspea da sapatilha bate a cabeça dos metatarsos dos dedos dos pés (os nós dos dedos), ou em qualquer dedo do pé.
Bolhas ocorrem quando os sapatos e meias esfregam com força a pele, especialmente se o excesso de calor é gerado (e com o suor para agravar). Pessoas mais suscetíveis às bolhas parecem ser aqueles cuja camada mais externa da pele não é tão fortemente ligada à camada de pele de baixo. Para evitar as bolhas, a medida mais comum é passam esparadrapo em todos os dedos e locais onde a bolha pode ser formar. Outra medida preventiva, e é a aplicação da tintura de benzoin, disponível em farmácias, na pele antes de colocar a meia-calça (evitando rugas). O benzoin faz com que as meias engrossem e então a sapatilha agarra na meia. O que resolve de verdade é aprender a suportá-las e deixar a pele engrossar naturalmente.
O que dá pra fazer de imediato com as bolhas é um curativo simples. Se ela estourar sozinha, o certo é usar uma pomada antibacteriana. Jamais tente estourar suas bolhas, o que pode infeccionar muito seriamente e ficar feio... Se ela continuar dolorida e inflamada, procure um médico, que poderá fazer a punção da forma correta.
Acessórios
Hoje em dia existem muitas opções para proteger os dedos e pés das bailarinas.
Fiz um TOP TEN com o que acho mais importante ter na bolsa de ballet:
1 - Eurotard Feather Lites Gel Toe Pads – Essas ponteiras são as mais finas da marca Eurotard. A minha é a rosa e acho meio difícil de encontrar aqui no Brasil, mas ela dura muito. Tenho há mais de 5 anos e não posso pensar em ficar sem.
2 - Eurotard azul – É uma ponteira bem grossa, que tenho em casa e NUNCA consegui usar. Mas é questão de gosto mesmo, porque a qualidade da marca é muito boa. Comprei na Evolution Pirouette, e ela é bem carinha.
3 - Ouch Pouch Caroussel – essa ponteira da marca Bunheads é a queridinhas de muitas bailarinas. Como não tenho coragem de abrir mão da minha, não testei ainda, mas ela parece fina e confortável. E essa é a versão colorida (tem outras cores vibrantes no site). Linda, né?
4 - Ouch Pouch tradicional.
5 - Ponteira ToeSavers Prima da Danztech – por muitos anos foi a que usei. É uma ponteira recheada de Z-Flo, o fluido mais leve do mundo, e Gelastic um gel termoplástico extremamente macio e resiliente que vai amolecendo com o calor do pé. Gosto por ser fina e proteger, mas ela tem o inconveniente de se deformar durante a aula/ensaio.
6 – Lã de carneiro – achei uma fofura essa lã da Bunheads para ajudar a proteger os pés. Lembra coisa antiga. Alguém já usou?
7 – Band-Aid líquido. Umas das maravilhas da tecnologia pra salvar do sufoco na hora H. Tem um cheirinho forte, mas adere na pele melhor que os adesivos.
8 e 9 – Jelly Toes e Jelly Tips. Tecidos com silicone que abraçam cada dedinho. Acho meio estranho, mas tem quem ame.
10 – O bom e velho esparadrapo. Prefiro o impermeável mesmo e dos grandes, que vou cortando de acordo com a parte que quero proteger.
A verdade é que quanto menos você mexe, mais deixa seu pé se acostumar sozinho com o destino que deu a ele.
Fontes, imagens e sites consultados:
Dance Magazine
Evolution Pirouette
Ponta Firme
Bunheads
Capezio Store
eDance
Farmagora
Guia de compra: MEIA PONTA
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRDBXS62-L7m7yw_xiARQNFPtsbLETa0m7itxoWoUC02wpHJp1QnQh35Jv2-hCXU81c8Owm3jTFa_o_6_PigVIOPET6pIMlRx0eApWtwrIJUm787b3u8UepMsqzLoNh2SuaqiVBTEPvgbs/s320/Picture+2.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHZ7MQbiCDRclx9Fl8Cg_SSYaqr5BEL-XhhKvYe6J1ghEKpqJPKz0SeFmMaLrpyrAa3Luj4mH1c7_jrjmGGRDJYKpR5DI2TlDtzPZfB2rwaMOdmegqJ8dNRN5oEoavv0UZ0piGJiscYGon/s320/Picture+3.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBuGbqwCMWSdWEZGbMXuLnm2YxZFGjzpoWp-3eKTZ7_28W4xo27UlC_Lhq4_PyoaPs7oEN4z3moE9e-8jJQ9egcx_bjyxjkeZp5083eps7-MMDW82kyIhUtM0AYDYB5K-yneayojSjQVrq/s320/Picture+4.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-f1YyvXS5T1_8CyjXUPHZ7PHxrxKcHrcVvQQ8IJ78LNY7Vkjvvq5OHQzZE6ULn_2aKqizIJ6LUhKuOGItfVPB0iowl8zqJ_eJYzojzoCtNQ2rmMJ-no80yr3SAKoeeZedDNwJEDZ4-ZT9/s320/Picture+6.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigOjB-FeabNXFTdcb-5wcYX4opmc_8LrLDHx30b2oTkzaiIByyQhHOEQ4K8eLw-xpX8-4BSEiHOlHpQwttFLaAI3EcSUGihnLnW5yPv5lnp-JQpI6yi9U2OsUl7uX1BoGhgSBRahrWCEUY/s320/Picture+7.jpg)
Seguem alguns sites e endereços úteis.
Rua Augusta, 2.672
(11) 3064-7773
Nina Ballet Malhas & Figurinos
(11) 3982-7464 – ninaclaraballet@gmail.com
(11) 5083-0847
(11) 2950-4082
Loja 1: Rua Albion,364 - Lapa - Cep 05077-130 - São Paulo - SP | Tel.: (11) 3832-2328
Loja 2: Rua Albion, 202 - Lapa - Cep 05077-130 - São Paulo - SP | Tel.: (11) 3832-1082
Loja 2: Rua Albion, 202 - Lapa - Cep 05077-130 - São Paulo - SP | Tel.: (11) 3832-1082
Rua João Cachoeira, 233 loja 2 - Itaim Bibi CEP:04535-010 São Paulo, Sp
Telefone: +55 11 3848-0303
email: sac@bailarina.com.br
Posicionamento do corpo/espaço
Posicionamento do corpo/espaço
Todo bailarino deve desenvolver seu trabalho definindo internamente e visualmente o direcionamento espacial do espaço que utiliza. Ele deve considerar-se o centro de um quadrado do qual irradiam-se três linhas, como na figura abaixo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq7cYasJoveIorRf7KuI4dff7bNiqXmdFI4NvmK2XHtlDO208u32nFJOjEk-dHPUP8IiBVAqMoNxtvmaPnhflOAXKf0EZ1HKbdzuWsVUyRAFVMnx1ZPY0xbhyc5F3_vJ346oOpvfMDNxKW/s400/Picture+2.jpg)
É em cima desses pontos que se formam as posições do corpo. Primeiramente, é necessário saber sobre os direcionamentos-chave.
- Devant: na frente
- Derrière: atrás
- À la seconde: do lado
- Croisé: cruzado
- Effacé: de frente
- Ecarté: separado, afastado
O ponto 1 é a frente da sala, ou a platéia, logo, esse ponto é o devant (frente) e o ponto 5 é o derrière (atrás). Isso nunca muda!
Considere, para iniciar, que croisé (cruzado) é quando as pernas estão cruzadas em relação ao espectador. Se você vira de frente para o ponto 8 com a perna direita na frente, está em croisé devant. O croisé devant também pode ser obtido de frente para o ponto 2 com a perna esquerda na frente. Já o croisé derrière acontece de frente para os mesmos pontos, sendo que no 8 a perna esquerda está atrás e no 2 a perna direita está atrás.
Outra posição é o effacé (de frente), onde seu corpo está sempre "aberto", as pernas não se cruzam, a linha do corpo fica aberto para o público. Quando se está de frente para o ponto 8, a perna esquerda na frente indica effacé devant, sendo que a perna direita atrás indica effacé derrière. Já de frente para o ponto 2, o effacé devant é quando a perna direita está na frente, e o derrière é quando a perna esquerda está atrás. Concluindo: para se obter o effacé devant, estica-se a perna que está mais longe do público (ou do centro do palco), e para o effacé derrière, a que está mais perto.
Já a posição ecarté (separado) deixa a perna sempre à la seconde (do lado, daí o nome "separado"), sendo que o corpo está de frente para as diagonais (ponto 2 ou 8). Para obter o ecarté devant, levem a perna mais próxima do público à la seconde. Já para o derrière, levem a perna mais distante à la seconde.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8Bt7aD3uJg_D5Po_rMift9NWCDPBF31D8eA81wWVQFZqc9TaTtUFl2t0dUkcKiXHqwNlT-mhaqEO6zWoE0f1ZGbh5zOU3a_K9zhjVtm69yoPX9I6mZTA6vDg1QIYn5XXsaNQ1dD3hNgQa/s400/ballet+positions.JPG)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq7cYasJoveIorRf7KuI4dff7bNiqXmdFI4NvmK2XHtlDO208u32nFJOjEk-dHPUP8IiBVAqMoNxtvmaPnhflOAXKf0EZ1HKbdzuWsVUyRAFVMnx1ZPY0xbhyc5F3_vJ346oOpvfMDNxKW/s400/Picture+2.jpg)
É em cima desses pontos que se formam as posições do corpo. Primeiramente, é necessário saber sobre os direcionamentos-chave.
- Devant: na frente
- Derrière: atrás
- À la seconde: do lado
- Croisé: cruzado
- Effacé: de frente
- Ecarté: separado, afastado
O ponto 1 é a frente da sala, ou a platéia, logo, esse ponto é o devant (frente) e o ponto 5 é o derrière (atrás). Isso nunca muda!
Considere, para iniciar, que croisé (cruzado) é quando as pernas estão cruzadas em relação ao espectador. Se você vira de frente para o ponto 8 com a perna direita na frente, está em croisé devant. O croisé devant também pode ser obtido de frente para o ponto 2 com a perna esquerda na frente. Já o croisé derrière acontece de frente para os mesmos pontos, sendo que no 8 a perna esquerda está atrás e no 2 a perna direita está atrás.
Outra posição é o effacé (de frente), onde seu corpo está sempre "aberto", as pernas não se cruzam, a linha do corpo fica aberto para o público. Quando se está de frente para o ponto 8, a perna esquerda na frente indica effacé devant, sendo que a perna direita atrás indica effacé derrière. Já de frente para o ponto 2, o effacé devant é quando a perna direita está na frente, e o derrière é quando a perna esquerda está atrás. Concluindo: para se obter o effacé devant, estica-se a perna que está mais longe do público (ou do centro do palco), e para o effacé derrière, a que está mais perto.
Já a posição ecarté (separado) deixa a perna sempre à la seconde (do lado, daí o nome "separado"), sendo que o corpo está de frente para as diagonais (ponto 2 ou 8). Para obter o ecarté devant, levem a perna mais próxima do público à la seconde. Já para o derrière, levem a perna mais distante à la seconde.
Plano B: Sapatilha de ponta da Nike
Plano B: Sapatilha de ponta da Nike: Lembra quando falei aqui que a Gaynor era a Nike das sapatilhas? Então, acho que um designer roubou minha ideia e criou isto aqui: ...
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Maria Baderna - A Bailarina de dois Mundos
Marietta Maria Baderna
Nascida na Itália, em 1828, na cidade de Piacenza, filha do médico e músico Antônio Baderna, Marietta foi aluna do coreógrafo Carlo Blasis. Estreou aos 12 anos em sua cidade natal, e logo integrava a companhia de dança do teatro Scala de Milão. Nessa época a Itália estava fervendo politicamente, buscando a unificação, e ocupada pela Áustria. Marietta era militante, seguidora de Giuseppe Mazzini, e obedecia a ordem da diretiva revolucionária de não participar da vida artística enquanto os austríacos estivessem na Itália.
Por perseguição politica, exilou-se com o pai no Brasil, em 1849. Se estabeleceram no Rio imperial, e Marietta fez um sucesso danado no palco, conquistando o público do Teatro São Pedro de Alcântara. Talentosa, de espírito rebelde e contestador, arrebatava o coração dos jovens "badernistas", que era um grupo criado por fãs em homenagem a ela.
Segundo biógrafos, no início os cariocas usavam o termo baderna para indicar coisas muito belas. Somente depois de a dança ser considerada fator de corrupção da juventude, a palavra assume os significados atuais.
Sempre à frente de seu tempo, Baderna se interessou pelos ritmos afro-brasileiros e saiu às ruas para ver o requebrar das mulatas. Em pouco tempo foi considerada a musa do lundum, da cachuca e da umbigada, danças com movimentos bastante ousados para a época de dom Pedro 2º. Era uma estrela de grande porte, rivalizando até com as divas do canto lírico.
Interessante que sempre que os moralistas tentavam boicotá-la (diminuindo seu tempo no palco, ou a colocando em segundo plano), os badernistas protestavam, batendo os pés no chão e interrompendo o espetáculo. Ao término da apresentação, saíam do teatro batendo os pés e gritando o nome da musa: Baderna.
Havia quem dissesse que Marietta bebia demais e era viciada em absinto, além de ser muito namoradeira. Triste que seu estilo transgressor e libertário tenha perdido para o conservadorismo. Voltou com o pai para a Itália, e sua carreira entrou em decadência.
Baderna - Do antropólogo. Baderna, de uma
dançarina que esteve no Rio em 1851" Dicionário Aurélio Buarque de
Hollanda "O entusiasmo incendiário dos cariocas por Baderna assumiu no
prazo de dois meses características de adoração de uma divindade pagã. Nascia o
mito Baderna." Silverio Corvisieri Em junho de 1849, aos 21 anos, descia
no porto do Rio de Janeiro Marietta Baderna. Primeira bailarina absoluta,
consagrada nos grandes palcos europeus de Milão, Paris e Londres, Maria
Baderna, como viria a ser chamada no Brasil, fugiu para o Rio de Janeiro com o
pai, ambos revolucionários mazzinianos, para escapar à repressão ao movimento
democrático de 1848. Em 1987, o jornalista e escritor Moacyr Werneck de Castro
descobriu, em um verbete do dicionário Aurélio, que a palavra baderna, provinha
do sobrenome da dita bailarina: seus fãs entusiasmados, no Rio de Janeiro de
século 19, brigavam por ela nas ruas de tão exaltados. Eram os
"badernistas". Moacyr Werneck fantasiou uma história para a vida da
bailarina que virava a cabeça dos brasileiros daquele século.
Em Milão, o escritor Silverio Corvisieri tomou
conhecimento da história inventada por Moacyr Werneck e iniciou um longo e
revelador trabalho de pesquisa. Assim, começou a história de MARIA BADERNA.
Silverio Corvisieri veio ao Brasil, por sua conta, e começou a vasculhar
registros, bibliotecas e jornais da época para reconstruir a verdadeira
história e identidade da bailarina e escrever MARIA BADERNA. Após sua chegada
ao Brasil, em 1948, Maria Baderna manteve o seu espírito rebelde e criador,
chegando até ao desafio de montar espetáculos inspirados em danças e ritmos
afro-brasileiros, considerados "indecentes" pela elite da época, um
escândalo. Um deles, inclusive, tinha um quadro intitulado "Negros",
que foi alvo de xingamentos e moralismos racistas, que denunciavam a
'indecência' do espetáculo.
O autor mostra como, naquele meio atrasado,
surgiu e se firmou o interesse pela dança teatral, tendo como centro das
atenções a bela e graciosa Maria Baderna, bailarina já consagrada na Europa.
Maria Baderna foi amiga de João Caetano, que diziam, se enamorou dela. Recebeu
comentários elogiosos de escritores e jornalistas, como José Maria Paranhos, o
futuro Visconde do Rio Branco. Deixou em sua trajetória um rastro luminoso. A vida
da bailarina, muitas vezes, se assemelhou a um filme de Hollywood passado em
uma locação exótica. Mas, na verdade, MARIA BADERNA se trata de uma sólida
reconstrução histórica da cidade do Rio de Janeiro e do cotidiano brasileiro de
meados do século XIX. MARIA BADERNA é o retrato de uma autêntica heroína, que
por trás de sua atividade de dançarina, conspirou e enfrentou todo tipo de
perigo por seus ideais revolucionários. Silverio Corvisieri nasceu em Ponza,
Itália, em 1938. Militante do Partido Comunista Italiano, elegeu-se deputado em
três legislaturas. Atuou em jornais e revistas como Unita, La Sinistra,
Quotidiano dei lavoratori. Publicou, entre outros livros, Il re Tagliatti e il
gobbo (1998); All'isola di Ponza, (1985) Il mio viaggio nella sinistra (1979);
Resistenza e democracia (1976); Trotsky e il comunismo italiano (1968).
Morreu em 1870
Hoje seu nome é sinônimo de bagunça, confusão e desordem pública.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
CENTRO COREOGRÁFICO SELECIONA BOLSISTAS PARA III WORKSHOP DE DANÇA MODERNA COM BRADLEY SHELVER
III WORKSHOP DE DANÇA MODERNA
em parceria com o
NÚCLEO DE DANÇA E EDUCAÇÃO DO CENTRO COREOGRÁFICO
OFERECEM VAGAS PARA BOLSISTAS NAS OFICINAS DE HORTON E LIMÓN
Nos dias 22, 23, 24, 25 e 26 de janeiro o Centro Coreográfico estará recebendo o III WORKSHOP DE VERÃO DE DANÇA MODERNA 2013
Uma oportunidade imperdível para os alunos brasileiros estudarem com o excelente Professor e Coreógrafo Sul Africano radicado em Nova York, Bradley Shelver.
Formado pela prestigiosa Ailey School e com passagens profissionais pelas companhias Ailey II, Limón Dance Company, Elisa Monte Dance Company entre outras, Bradley compartilhará seus conhecimentos nas Técnicas de Lester Horton e José Limón, que leciona em escolas e companhias ao redor do mundo.
As oficinas serão oferecidas em níveis inciante e intermediário/avançado.
As oficinas serão oferecidas em níveis inciante e intermediário/avançado.
O Núcleo de Dança e Educação está oferecendo 10 vagas para bolsistas , oriundos de projetos sociais, estagiários em Cias de Dança ou bolsistas em Escolas de Dança para as oficinas NÍVEL I do evento (5 para cada modalidade).
As oficinas NÍVEL I acontecerão nos seguintes dias e horários:
- HORTON - de 22 a 26 de janeiro de 2013 – de 15:30 às 17:00- LIMÓN – de 22 a 26 de janeiro de 2013 – de 17:15 às 18:45
Para participar da seleção, clique no link que está no final desta mensagem e preencha o formulário on-line
(ATENÇÃO! HÁ UM FORMULÁRIO DIFERENTE PARA CADA MODALIDADE!)
As inscrições serão aceitas até dia 5/01/2013 às 23:00.
O resultado com o nome dos contemplados será divulgado no site do Centro Coreográfico no dia 10/01/2013.
Maiores informações sobre o evento: escreva para workshopdancamoderna@gmail.com e/ou pelos telefones
(21) 9137-7560 e (21) 3593-8893
INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO DE BOLSISTAS | HORTON:
INSCRIÇÕES PARA SELEÇÃO DE BOLSITAS | LIMÓN:
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