segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
"Então é Natal..." da música de mesmo nome eternizada pela cantora Simone. Apesar dessa festa cristã, ter se tornado um período de consumismo capitalista, além da habitual comemoração do nascimento de Jesus (apesar de Ele não ter nascido em dezembro), o natal nos traz alguns ensinamentos pouco abordados, mas suma importância para nossa peregrinação nesta terra.
Um dos maiores questionamentos feitos no debate atual, é que se Deus realmente se importa com este mundo. Dado o caos em que vive a terra, a impressão que alguns têm e muitas vezes eu também, é de que Deus deu a corda no relógio chamado terra e foi cuidar de assuntos mais importantes. Mas, no nascimento de Jesus, o que a fé cristã chama de Deus encarnado, ou seja, em forma de homem, Ele está nos dando o recado de que se importa sim com este mundo. Isso fica claro porque em o Novo Testamento especificamente no livro de Mateus, onde Jesus é chamado de Emanuel, que significa Deus Conosco. Essa expressão “Emanuel, Deus conosco” considero como um grito apaixonado de Deus mostrando ao mundo o Seu amor, ao ponto de descer de Sua glória e ser como um de nós em todas as nossas dimensões fisiológicas, psicológicas, sociológicas e outras “lógicas”.
Por falar em descer da glória, o natal nos dá outro ensinamento. Em nosso mundo pós-moderno o ser humano é avaliado não pelo que é, mas pelo que têm. O que prevalece são as posses. Os mercados de trabalho são dos mais capacitados. Ao fazer compras, o consumidor não leva só uma mercadoria, mas também um status social. O tratamento é diferenciado para quem tem um dízimo forte. Vale a apena informar que não sou uma revolucionária que vive num nicho isolada e que não consome nada. Pelo contrário. Às vezes tenho recaídas capitalistas. Mas o grande problema é que tudo isso gera um sensação de mérito que resulta em orgulho. Mas ao analisar a vinda de Deus a terra, fica clara a Sua opção em se humilhar. Por ser Todo Poderoso, poderia ter vindo em seu majestoso esplendor e conquistar o mundo. Mas não. O que Deus preferiu foi vir em forma de um frágil bebê. É o que Ed René Kivitz chama de “O Deus fortemente fraco” ou “O Deus onipotentemente frágil”. Por isso, pensar em natal é também pensar que no nascimento de Jesus, Deus está denunciando o orgulho egocêntrico do ser humano e confrontando-nos a se humilhar como Ele se humilhou.
Por fim, o natal também demonstra que Deus acredita na humanidade. Tagore disse: "Toda criança que nasce no mundo é um recado de que Deus ainda acredita na humanidade". Apesar de esse mundo ser marcado pela maldade humana, pela minha e pela sua, o nascimento Jesus demonstra que a humanidade pode ser redimida. Deus ainda acredita em nós. E demonstrou isso quando podendo nos destruir, prefere nos redimir.
Por tudo isso, penso que Natal é um momento de celebração a Deus. Deus esse que desceu para justos e injustos. Cristãos e não-cristãos. Para os que crêem e para os que não crêem. Deus esse que quer nascer em cada mente e coração não só em dezembro, mas, em todos os dias do ano. Pois essa foi Sua promessa, que estaria conosco todos os dias da nossa vida.
"Deus não regula simplesmente a cultura humana; mas Ele a estabelece!!!"
FELIZ NATAL!!
Um dos maiores questionamentos feitos no debate atual, é que se Deus realmente se importa com este mundo. Dado o caos em que vive a terra, a impressão que alguns têm e muitas vezes eu também, é de que Deus deu a corda no relógio chamado terra e foi cuidar de assuntos mais importantes. Mas, no nascimento de Jesus, o que a fé cristã chama de Deus encarnado, ou seja, em forma de homem, Ele está nos dando o recado de que se importa sim com este mundo. Isso fica claro porque em o Novo Testamento especificamente no livro de Mateus, onde Jesus é chamado de Emanuel, que significa Deus Conosco. Essa expressão “Emanuel, Deus conosco” considero como um grito apaixonado de Deus mostrando ao mundo o Seu amor, ao ponto de descer de Sua glória e ser como um de nós em todas as nossas dimensões fisiológicas, psicológicas, sociológicas e outras “lógicas”.
Por falar em descer da glória, o natal nos dá outro ensinamento. Em nosso mundo pós-moderno o ser humano é avaliado não pelo que é, mas pelo que têm. O que prevalece são as posses. Os mercados de trabalho são dos mais capacitados. Ao fazer compras, o consumidor não leva só uma mercadoria, mas também um status social. O tratamento é diferenciado para quem tem um dízimo forte. Vale a apena informar que não sou uma revolucionária que vive num nicho isolada e que não consome nada. Pelo contrário. Às vezes tenho recaídas capitalistas. Mas o grande problema é que tudo isso gera um sensação de mérito que resulta em orgulho. Mas ao analisar a vinda de Deus a terra, fica clara a Sua opção em se humilhar. Por ser Todo Poderoso, poderia ter vindo em seu majestoso esplendor e conquistar o mundo. Mas não. O que Deus preferiu foi vir em forma de um frágil bebê. É o que Ed René Kivitz chama de “O Deus fortemente fraco” ou “O Deus onipotentemente frágil”. Por isso, pensar em natal é também pensar que no nascimento de Jesus, Deus está denunciando o orgulho egocêntrico do ser humano e confrontando-nos a se humilhar como Ele se humilhou.
Por fim, o natal também demonstra que Deus acredita na humanidade. Tagore disse: "Toda criança que nasce no mundo é um recado de que Deus ainda acredita na humanidade". Apesar de esse mundo ser marcado pela maldade humana, pela minha e pela sua, o nascimento Jesus demonstra que a humanidade pode ser redimida. Deus ainda acredita em nós. E demonstrou isso quando podendo nos destruir, prefere nos redimir.
Por tudo isso, penso que Natal é um momento de celebração a Deus. Deus esse que desceu para justos e injustos. Cristãos e não-cristãos. Para os que crêem e para os que não crêem. Deus esse que quer nascer em cada mente e coração não só em dezembro, mas, em todos os dias do ano. Pois essa foi Sua promessa, que estaria conosco todos os dias da nossa vida.
"Deus não regula simplesmente a cultura humana; mas Ele a estabelece!!!"
FELIZ NATAL!!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)